17 de fev. de 2013

Enfim, era tudo amor - cap 43



POV. Melanie:

- Chay? Posso entrar? ― eu batia na porta do quarto dele e não obtendo respostas, entrei. Assim que fiz isso, coincidentemente Chay estava saindo do banheiro, enrolando apenas suas partes intimas com uma toalha.

- Que susto menina. ― pôs a mão no coração.

- Que susto digo eu, que horror, se cobre velho. ― pus as mãos sobre os meus olhos, mas deixei uma pequena brechinha para observá-lo.

- Ih, deixa de besteira que você tá vendo do mesmo jeito. ― sorriu. ― Tira a mão daí que eu não vou me vestir agora, ou você quer que eu me vista na sua frente? Ah, então sem problem…

- Não, não. Não precisa. ― tirei a mão dos olhos e engoli seco. Fiquei admirando-o de cima a baixo, em transe.

- Não precisa não é? Poxa, que pena. ― deu de ombros. Eu continuava admirando-o, calada. ― Hey, você veio aqui pra ficar me olhando? ― estalou os dedos na minha frente e eu balancei a cabeça, acordando.

- Maldita hora que eu fui entrar aqui. ― sussurrei só pra mim.

- Oi?

- Nada, nada. Mas enfim, eu só vim aqui pra avisar que hoje, a Lua e o ficante dela vão vim transar aqui. Só isso, tchau. ― já ia me virando para ir embora, mas Chay me puxou.

- Como? Depois você diz que sua casa não é motel. ― gargalhou.

- Cala a boca, estúpido. ― bati em seu peitoral desnudo, e quando retirei meu palmo de lá, fiquei olhando-o. Mais uma vez, entrei em transe.

- E eu vou ter que ficar ouvindo gemido de marmanjo? Pô Melanie, assim é foda.

- Não morre não, você já escutou muito gemido na sua vida dessas vadiazinhas aí. Não vai fazer diferença o gemido do Arthur.

- Isso tudo é ciúmes de mim né? ― foi se aproximando devagar, e eu idiota, apenas observava, admirando seu corpo.

- Nã-nã-o… Sai de perto de mim. ― me afastei lentamente e dei de costas com a parede. Ele vinha em minha direção, colando-me cada vez mais lá.

- Você quer mesmo que eu saia? ― prensou seu corpo ao meu, envolvendo seu braço em minha cintura. Nossos rostos estavam quase colados.

- Não. ― mordi o lábio e semicerrei os olhos, sentindo o membro de Chay já dar sinais de vida por baixo da toalha.

- Eu sabia. Agora você não vai mais fugir, morena. ― roçou seus lábios aos meus. Nossas respirações quentes se misturavam.

- Para com isso Chay, para… ― rodeei meus braços no pescoço dele, estava cedendo.

- Você não quer que eu pare. E eu não vou parar. ― sussurrou e sem delongas, chocamos nossos lábios.

Eu, desesperadamente puxei-o mais para mim, encostando nossos corpos completamente. Chay, mais uma vez, prensou seu corpo ao meu e eu gemi baixo entre o beijo, sentindo seu membro encostar em minha intimidade. Nos beijávamos como se o mundo fosse acabar, nossas línguas se enroscavam e faziam sexo dentro de nossas bocas, e sem eu perceber, já estava entregue aos encantos dele.

Créditos:rebeldeshots             

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