POV. Melanie:
Na mesma hora que ele terminou de falar, tremi e me molhei intimamente mais do que nunca. Só de ouvir a voz grave de Chay chamar pelo meu nome desesperado daquele jeito, minhas pernas literalmente bambearam. Fui até a porta com a intenção de abrir, mas hesitei.
- O que raios você quer aqui garoto? ― perguntei, roçando minhas pernas uma na outra, pois não estava aguentando a excitação que eu sentia naquele momento.
- Abre antes que eu morra.
- Você é foda. ― respirei fundo e abri.
Ele quase passou por cima de mim, adentrando o quarto rapidamente. Virei-me para ele, que me olhava sem piscar.
- Eu vou ficar louco. ― mordeu o lábio, e eu me segurei para não me atracar ao seu pescoço. Oh céus, como ele era sexy.
- Ficar né? Aham. E por quê? ― bati o pé, apreensiva. A vontade de beijá-lo era grande, e os gemidos de LuAr que ainda soavam por nossos ouvidos não ajudavam muito.- OH, OH, OH. ― os dois berraram e eu e Chay nos olhamos. Ele deu um passo a frente, e eu me arrepiei.
- Tá vendo? Por isso. Não to aguentando mais ouvir esses gemidos e não poder fazer… Sabe, não poder fazer o mesmo com… Enfim, você tá me entendendo.
- Com? Continua Chay. ― a minha respiração já estava falha, precisava controlar a vontade que estava me dominando. Minha calcinha já estava encharcada, e aquelas palavras dele pioraram a situação.
- Com você. Eu to completamente louco pra fazer o mesmo com você. ― mordeu mais uma vez o seu lábio e eu cerrei os olhos, á espera de seu toque. Senti sua respiração perto da minha, então percebi que ele já estava colado em mim.
- Eu, eu… Eu também, eu vou enlouquecer de tanta vontade que eu to. ― respirei pesado.
- Posso ver essa vontade? ― alisou minha coxa, na direção pra cima, e levou sua mão por dentro da minha saia curta, até o cós da minha calcinha.
- Mas, mas… O Igor Chay, e ele, ah meu Deus, para. ― espremi os lábios. Estava a ponto de cair no chão, de tão bambas que minhas pernas estavam. Chay passou dois dedos pela minha calcinha, lentamente. Gemi baixo. ― Oh, porra…
- Esquece aquele menino, pelo amor de Deus. ― foi andando comigo até a parede e me deixou colada nela, igual da outra vez. ― Eu quero mil vezes mais você do que ele.
- Quer é? Para. ― virei o rosto, a fim de não abrir os olhos e encarar os dele, que com certeza estavam seriamente me mirando.
- Eu não vou parar, eu te quero tanto. Olha pra mim, olha. ― virou meu rosto e eu fiz o que ele pediu.
Encarei-o apenas por uns segundos e após passarmos nossas línguas pelos nossos próprios lábios, nos beijamos ferozmente, calorosamente, furiosamente. Não pensei mais em nada, pois necessitava disso, queria muito, e decidi que tava na hora de matar a enorme vontade que sentia a mais de dias.
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